Sociedade começa a superar preconceito contra deficientes
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população brasileira são portadores de deficiência. Jovens portadores de deficiência procuram ter direito a uma vida mais digna, mas têm que enfrentar o preconceito, e o que é pior, ainda é tratado pela maioria da população como se fosse culpado por suas próprias limitações. Mas a psicóloga Maria de Fátima Fonseca da Silva, especializada em educação especial, acredita que o preconceito está diminuindo. Ela afirma que “a diferença precisa ser reconhecida, pois faz parte da diversidade humana”. Jovens com deficiências entrevistados em Minas Gerais afirmam que as diferenças não são obstáculos nas suas atividades diárias.
Eles procuram desenvolver seus potenciais como um jovem que não seja portador de deficiência. Jane, 18, deficiente auditiva, está no 10 ano do Ensino Médio vai ao clube, festas e à igreja. Ela não poderá realizar o desejo de escutar música, falar ao telefone ou assistir a TV. Ela reconhece que às vezes não sabe o que está acontecendo no mundo e que depende de um ouvinte para contar. Já o estudante Daniel Gonçalves, 16, que perdeu parte da perna em um acidente, enfrentou o preconceito no colégio mas não perdeu a alegria e disposição de vencer seus próprios limites. Segundo ele, “na hora de namorar é difícil. A menina olha e a gente não sabe o motivo. Se percebo que é dó, tenho raiva”.
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