terça-feira, 19 de maio de 2009

século XXI

Século XXI, século de avanços tecnológicos,econômicos, sociais e compor1amentais. Século de mudanças, mas, por incrível que possa parecer, ainda hoje, encontramos um número significativos de indivíduos que pensam que a DEFICIÊNCIA, seja ela qual for, é uma DOENÇA CONT AGIOSA!

Século XXI, século de pequenos avanços em direção à cidadania dos excluídos. Século onde poucas mudanças foram realizadas a favor dos deficientes físicos: calçadas com rebaixamentos, ônibus adaptados, acesso à repar1ições públicas, cinemas, bancos, restaurantes, enfim, a lugares onde todos têm o direito de transitar e utilizar livremente .

Século onde o trabalho de INCLUSÃO nas escolas é pouco difundido e é visto com um "certo" preconceito por par1e de alguns pais: Será que meu filho irá ter uma aula

normal? Será que o ensino não vai decair? Será que a professora realizará procedimentos mais lentos? Será que... ou, coitadinhos... olha como consegue, que lindo!

Sempre ouvimos estes inícios de frases! Sempre nos deparamos com indivíduos que, de uma maneira ou outra, encara os deficientes como "coitados", pessoas que não

possuem capacidade para aprender, realizar, vivenciar a vida como ela é, cheia de obstáculos que podem e devem ser superados!

É necessário que as pessoas se conscientizem que os deficientes físicos são cidadãos atuantes, que o fato de terem alguma dificuldade física não o diferenciam dos outros indivíduos, pelo contrário, diante das diferentes dificuldades naturais que já possuem, são capazes de superar os diferentes obstáculos impostos pela sociedade com garra, com determinação.

Deficientes físicos são pessoas que devemos admirar por sua capacidade, por sua criatividade! Afinal, eles, com cer1eza, realizam "milagres" diante de tantos obstáculos.

Sociedade começa a superar preconceito contra deficientes

Sociedade começa a superar preconceito contra deficientes

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população brasileira são portadores de deficiência. Jovens portadores de deficiência procuram ter direito a uma vida mais digna, mas têm que enfrentar o preconceito, e o que é pior, ainda é tratado pela maioria da população como se fosse culpado por suas próprias limitações. Mas a psicóloga Maria de Fátima Fonseca da Silva, especializada em educação especial, acredita que o preconceito está diminuindo. Ela afirma que “a diferença precisa ser reconhecida, pois faz parte da diversidade humana”. Jovens com deficiências entrevistados em Minas Gerais afirmam que as diferenças não são obstáculos nas suas atividades diárias.
Eles procuram desenvolver seus potenciais como um jovem que não seja portador de deficiência. Jane, 18, deficiente auditiva, está no 10 ano do Ensino Médio vai ao clube, festas e à igreja. Ela não poderá realizar o desejo de escutar música, falar ao telefone ou assistir a TV. Ela reconhece que às vezes não sabe o que está acontecendo no mundo e que depende de um ouvinte para contar. Já o estudante Daniel Gonçalves, 16, que perdeu parte da perna em um acidente, enfrentou o preconceito no colégio mas não perdeu a alegria e disposição de vencer seus próprios limites. Segundo ele, “na hora de namorar é difícil. A menina olha e a gente não sabe o motivo. Se percebo que é dó, tenho raiva”.

Preconceito contra deficiente pode tornar-se crim

O Projeto de Lei 2276/07, da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), inclui o preconceito contra pessoas com deficiência na Lei 7.716/89, que trata dos crimes de preconceito. Atualmente, a lei cita somente os preconceitos de raça, cor, etnia e procedência nacional.

De acordo com a autora, uma sociedade justa e democrática não pode aceitar que pessoas com problemas físicos ou de desenvolvimento mental sejam excluídas de atividades ou não possam freqüentar lugares, ou mesmo que sejam maltratadas.

Atividades incompatíveis

Para que não haja dúvidas sobre os limites entre o que é legítimo ou ilegítimo, a parlamentar incluiu na proposta um parágrafo, a ser acrescentado no primeiro artigo da lei, esclarecendo que "a sanção não se aplica no caso de o pretenso ofendido, por emulação ou capricho, desempenhar e pretender que sejam aceitas atividades incompatíveis com suas restrições".

Tramitação

A proposta, que tramita em regime de prioridade , está apensada ao PL 5448/01, do deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). As matérias serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguirem ao Plenário.

Íntegra da proposta:- PL-2276/2007 Notícias anteriores:Proposta amplia passe livre para portadores de deficiênciaProjeto obriga construção de apartamentos para deficientesProjeto exige adaptação de rede bancária aos deficientesProjeto inclui direitos de deficientes na política urbanaComissão especial vai analisar convenção sobre deficientesComissão aprova Estatuto da Pessoa com Deficiência

O preconceito contra os cidadões portadores de deficientes físicas em brasilia


BRASÍLIA. O preconceito é uma das grandes barreiras que bloqueiam a inclusão social e profissional dos portadores de deficiência física no país. A afirmação é do presidente do Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência do Distrito Federal (ICP), Sueide Miranda Leite.

Ele liderou a Caminhada da Cidadania que reuniu na Esplanada dos Ministérios cerca de 100 portadores de deficiência física para reivindicar mais acessibilidade no transporte público, maior escolaridade, formação profissional e moradia.

De acordo com Leite, hoje no Brasil não se tem políticas públicas que promovam o verdadeiro processo de inclusão social dos cerca de 25 milhões de portadores de deficiência física. "Em Brasília, temos quatro leis que definem percentuais para deficientes na questão da distribuição de lotes e casas próprias. Só que nenhuma dessas leis é cumprida", denuncia. Para ele, não há uma política decente voltada para moradia no Distrito Federal.

Na avaliação de Leite, não existe crise de emprego para o portador de deficiência física no país e muito menos em Brasília. O que falta, na sua opinião, é a promoção da escolarização e da qualificação profissional de um contingente que, só na capital federal, envolve 270 mil deficientes.

"No ICP, onde 80% das pessoas não têm escolarização, são 4 mil associados e já inserimos cerca de 2.800 pessoas no mercado de trabalho", assinala Leite, lembrando que hoje existem 45 vagas disponíveis para o DF, "mas fica difícil encontrar um perfil porque as pessoas não têm o 1º grau completo". Ele reivindica uma ação do governo no sentido de promover de forma maciça a escolaridade dos deficientes com cursos supletivos e profissionalizantes.

Carlos Antonio Werneck, de 26 anos, conta que desde criança deixou de andar em decorrência de uma doença chamada espinha líquida e que hoje seu grande problema é o desemprego. "Que o pessoal que está no poder se conscientize de que a gente precisa de trabalho. Também somos gente e precisamos de oportunidades como um ser humano normal", reivindica.

Mesmo dizendo nunca ter passado por situações de preconceito, Werneck acredita que deveria haver mais acessibilidade nos ônibus, shoppings e até mesmo na rua onde os meio-fios são muito altos para as cadeiras de rodas.

Já para Washington Pereira de Jesus, de 25 anos, paralítico desde os 21 em decorrência de uma bala perdida, o principal problema é o preconceito. "Às vezes, as pessoas viram o rosto quando vê a gente em uma cadeira de rodas". Convidado para trabalhar na montagem de cadeiras de rodas da fábrica do ICP, ele também reclama da dificuldade de locomoção, principalmente para pegar ônibus. "Sempre dependo de alguém para me colocar no coletivo e também para descer e nem sempre as pessoas ajudam".

Essa situação que envolve os deficientes físicos em Brasília é confirmada pelo presidente do ICP. De acordo com Sueide Leite, a questão envolve os motoristas de ônibus e vans que não respeitam os deficientes e nem os idosos. Segundo ele, o ICP prepara uma campanha "para que esses profissionais passem a tratar com o devido respeito esses cidadãos que têm direito a gratuidade no transporte coletivo".

Tipos de Preconceito

Tipos de Preconceito

Existem várias formas de preconceito, algumas que nem são realmente consideradas preconceito. Como o nome já diz, o preconceito é um "pré-conceito", ou seja, um conceito previamente formado para julgar uma pessoa ou um grupo de pessoas; como aqueles velhos conceitos que dizem que todo português é burro ou que negro não é gente, entre outros absurdos.
*Preconceito racial:Esse todo o mundo conhece... brancos contra pardos contra negros contra amarelos contra vermelhos contra... é um monte de cores contra um monte de cores.E o pior que não tem quem nunca tenha dito, mesmo que só por "brincadeira", alguma coisa contra a cor ou "raça" de uma outra pessoa.
*Preconceito quanto à classe social:É muito raro encontrar alguém que nunca tenha visto Caco Antibes (personagem de Miguel Falabella no programa Sai de Baixo, exibido pela Rede Globo de Televisão) dizendo algo parecido com "eu tenho horror a pobre" ou "...coisa de pobre". Como também é raro encontrar quem não o diga...Também não tem quem não diga "aqueles grã-finos que...". Pode parecer apenas uma brincadeirinha de mau gosto (péssimo gosto) mas também é preconceito.
*Preconceito quanto à orientação sexual:Nem é preciso dizer que, a não ser que você leve uma cantada, nem você nem ninguém tem coisa alguma a ver com a opção sexual de uma outra pessoa. Mas muitas pessoas são agredidas pelo fato de ser homossexuais.
*Preconceito quanto à nacionalidade:Nem todo português é burro como nem todo baiano é preguiçoso... Todo brasileiro fala mal de norte americano (ou pelo menos um monte de brasileiros), mas é bem verdade que no Brasil o que mais se faz é imitar americano, tanto na linguagem (chat, login, homepage...) como na cultura ou, como pode se dizer, na alimentação (e haja fast-food).
*Preconceito contra deficientes:Seja o deficiente físico ou mental, não tem jeito... é só sair na rua que todos olham torto, mantêm distância, como se a deficiência fosse algo contagioso, ou melhor, altamente contagioso.E não é só de olhar torto que existe o preconceito, eles são rejeitados e, quando precisam, ninguém se dispõe a ajudar.Para essas pessoas, é muito difícil fazer amizades e ainda mais difícil ser aceita pela comunidade.
*Preconceito entre religiões:Hitler não acabou com os judeus... mas tentou, numa terrível demonstração de preconceito não só contra judeus, mas contra todas as pessoas que não fossem arianas. Mas não é preciso declarar guerra para ser preconceituoso nesse ponto... basta ficar reclamando da religião de alguém (ou do fato da pessoa não ter religião alguma) que já é preconceito.

Portadores de deficiência sofrem com preconceito e dificuldade de locomoção

(Da Redação) - Amanhã é comemorado o Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes essa data foi instituída pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o Dia da Árvore numa representação do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.
Mais do que uma data, este dia representa a possibilidade de reflexão de todos os setores da sociedade sobre o tema. Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os estados e serve de momento para refletir e buscar novos caminhos e também como forma de divulgar as lutas por inclusão social.
Mas para quem vive diariamente com alguma deficiência ainda enfrenta na pele muita dificuldade. Wanderson Almeida Cassimiro, 19 anos, que sofre de distrofia muscular diz que a maior dificuldade ainda está relacionada a locomoção. "Tem lugares sem rampas de acesso, apenas escadas, edifícios, sarjetas sem rebaixamento é muito difícil se locomover sem ajuda de alguém", fala.
"Ainda está longe de os poderes realmente se preocuparem com os deficientes, eu venho há quatro anos lutando por um transporte adaptado em Santa Gertrudes e até agora não consegui" , fala.
Já nas escolas o acesso já está adaptado. "Tanto na estrutura como os próprios professores, mas ainda falta mais capacitação para lidar com outros tipos de deficiência", fala.
Wanderson destaca que ainda existe muito preconceito contra o portador de deficiência, principalmente na hora de ingressar no mercado de trabalho. "Eu já terminei o Ensino Médio e não consigo uma colocação no mercado de trabalho", diz.
Segundo o supervisor do PAT Rio Claro Luiz Fernando Silviano, é grande o número de empresas que segue ao PAT em busca de portadores de deficiência para ingressar no mercado de trabalho. "O próprio PAT tem um programa especialmente para atender essa demanda", diz.
Ele destaca que a procura pelos portadores de deficiência ainda é pequena em relação ao número de vagas oferecidas. No momento o PAT conta com 15 vagas específicas para os portadores de deficiência.
"Em Rio Claro até que tem vaga, mas não tem como eu me deslocar de Santa Gertrudes pela falta do transporte adaptado", revela Wanderson.
O jovem que participa de um grupo de dança, ainda mostra seus dotes artísticos com pintura em tela e prova que algumas limitações físicas não impedem de ser uma pessoa feliz e apta a desenvolver diversas atividades.

preconceito é um conceito ou uma opinião formada antecipadamente, sem maior reflexão ou conhecimento dos fatos.A nossa opinião é que o preconceito acontece também quando despresamos uma pessoa pela aparência física ou incapacidade mental.

O preconceito contra os deficientes é bastante comum e errado, se todos forem conscientes destes problemas pode ser que os deficientes vivam como pessoas normais.As pessoas são preconceituosas porque não se colocam no lugar dos deficientes, por exemplo em lugares públicos as pessoas ficam olhando de forma desrespeitosa para suas dificuldades, devemos tomar conhecimento do grande esforço enfrentado por eles no seu dia a dia .

13 de Fev – PRECONCEITO CONTRA DEFICIENTE

O Projeto de Lei da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), inclui o preconceito contra pessoas com deficiência na Lei 7.716/89, que trata dos crimes de preconceito. Atualmente, a lei cita somente os preconceitos de raça, cor, etnia e procedência nacional.
De acordo com a autora, uma sociedade justa e democrática não pode aceitar que pessoas com problemas físicos ou de desenvolvimento mental sejam excluídas de atividades ou não possam freqüentar lugares, ou mesmo que sejam maltratadas.
Para que não haja dúvidas sobre os limites entre o que é legítimo ou ilegítimo, a parlamentar incluiu na proposta um parágrafo, a ser acrescentado no primeiro artigo da lei, esclarecendo que “a sanção não se aplica no caso de o pretenso ofendido, por emulação ou capricho, desempenhar e pretender que sejam aceitas atividades incompatíveis com suas restrições”.
A proposta, que tramita em regime de prioridade, está apensada ao PL 5448/01, do deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). As matérias serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguirem ao Plenário.

O deficiente seu estigma, preconceito e estereótipo.

Em um país globalizado será que existe espaço para todos? Os espaços estão sendo criados no momento e que o preconceito diminui contra as minorias. Os deficientes, seja qual deficiência for, ainda sofrem muito do o estigma que lhe é produzido no decorrer de sua vida, com o estereótipo herdado durante anos. A sociedade pode ajudar para melhorar essa situação e amenizar os problemas dos deficientes que já são muitos em sua realidade.

A vida do deficiente no Brasil e no mundo não é nada fácil, desde o nascimento até a hora da sua morte o deficiente precisa aprender, adaptar-se, lutar contra os sintomas e doenças que podem ser causados pela deficiência, construir sua identidade e sua autonomia e até mesmo buscar um lugar na sociedade e fazer valer seus direitos de cidadão; podemos ver a vida do deficiente é muito difícil, ainda por cima ele precisa mostrar para o mundo do que é capaz de fazer e ser.
A maioria das pessoas quando olham para um deficiente, seja qual for a deficiência, sempre pensam em pena, dó, incapacidade, limitações ou até mesmo desprezo. A sociedade precisa conhecer melhor o que é deficiência e qual é o potencial que essa pessoa pode demonstrar se tiver oportunidade. A oportunidade de estímulos, de crescimento e de vida como qualquer outra pessoa pode ter dentro da sociedade é apenas isso que o deficiente quer e espera da sociedade, fazer valer os seus direitos de cidadão e ter a sua vida preservada de qualquer tipo de preconceito. Todas as pessoas envolvidas com o deficiente precisam acreditar no potencial e ressaltar a suas competências, só assim, as pessoas que tiverem convívio com o deficiente também irão acreditar e saber o que esperar desse o daquele deficiente.
A humanidade caminha para uma diminuição no preconceito e o estigma na vida do deficiente pode ser amenizado com o tempo. São muito mais freqüentes a presença de PPNE a sociedade atualmente, quando andamos pelas ruas, nos shoppings, teatros e até mesmo a exploração que está sendo feita pela mídia sobre o assunto, faz com que as pessoas vejam, falem e analisem os deficientes e suas vidas e esse é o caminho para a informação que futuramente levará ao respeito e a igualdade de oportunidades, bem longe do isolamento em que os deficientes viviam antigamente, hoje eles são notícias de programa de TV, capa de revista, são temas de estudos para especialistas, são assuntos de conversar em salão de beleza ou simplesmente, são foco de conversas entre visinhos.
Todos os estigmas, preconceito e estereótipo que o deficiente carrega ao longo de sua vida podem ser amenizados com mudanças de atitudes da sociedade perante ele e essa construção não é fácil é necessário força de vontade política e principalmente humanitária para que os programas já existentes e outros que surgirão possam obter resultados positivos e o sucesso esperado que o deficiente tenha a sua cidadania preservada.
Programas devem ser criados e respeitados por todos, podemos citar aqui alguns que poderiam obter um bom resultado:
Programa de Estímulos à crianças freqüentarem escolas comuns, dando apoio aos familiares e acompanhamento de continuidade para que essa criança não se perca e se desestimule logo na educação infantil.
Programa e apoio à cursos profissionalizantes que busquem valorizar o potencial do deficiente; não descartando a sua deficiência, mas sim fortalecendo o ser humano e o potencial que existe dentro de todos nós.
Programa de conscientização e apoio aos familiares dos deficientes, pois é nesse ponto que se apresentam os primeiros e maiores preconceitos com o deficiente. Quando a família acredita no potencial do deficiente e o respeita como ser humano valoriza a pessoa para que todos possam aceita-lo também.
Contudo, o preconceito só diminuirá quando a informação e a demonstração de pessoas deficientes que obtiveram sucesso na vida e a luta e a dedicação das pessoas portadoras de deficiência que buscam oportunidades para obterem sucesso na vida chegarem até a sociedade ?normal?: a sociedade vai aceitar e o que é mais importante vai aprender a respeitar os deficientes como cidadãos.

Deficientes físicos preparam campanha contra o preconceito e discriminação


BRASÍLIA. O preconceito é uma das grandes barreiras que bloqueiam a inclusão social e profissional dos portadores de deficiência física no país. A afirmação é do presidente do Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência do Distrito Federal (ICP), Sueide Miranda Leite.

Ele liderou hoje a Caminhada da Cidadania que reuniu na Esplanada dos Ministérios cerca de 100 portadores de deficiência física para reivindicar mais acessibilidade no transporte público, maior escolaridade, formação profissional e moradia.

De acordo com Leite, hoje no Brasil não se tem políticas públicas que promovam o verdadeiro processo de inclusão social dos cerca de 25 milhões de portadores de deficiência física. "Em Brasília, temos quatro leis que definem percentuais para deficientes na questão da distribuição de lotes e casas próprias. Só que nenhuma dessas leis é cumprida", denuncia. Para ele, não há uma política decente voltada para moradia no Distrito Federal.

Falta de qualificação é o maior problema

Na avaliação de Leite, não existe crise de emprego para o portador de deficiência física no país e muito menos em Brasília. O que falta, na sua opinião, é a promoção da escolarização e da qualificação profissional de um contingente que, só na capital federal, envolve 270 mil deficientes.

"No ICP, onde 80% das pessoas não têm escolarização, são 4 mil associados e já inserimos cerca de 2.800 pessoas no mercado de trabalho", assinala Leite, lembrando que hoje existem 45 vagas disponíveis para o DF, "mas fica difícil encontrar um perfil porque as pessoas não têm o 1º grau completo". Ele reivindica uma ação do governo no sentido de promover de forma maciça a escolaridade dos deficientes com cursos supletivos e profissionalizantes.

Carlos Antonio Werneck, de 26 anos, conta que desde criança deixou de andar em decorrência de uma doença chamada espinha líquida e que hoje seu grande problema é o desemprego. "Que o pessoal que está no poder se conscientize de que a gente precisa de trabalho. Também somos gente e precisamos de oportunidades como um ser humano normal", reivindica.

Mesmo dizendo nunca ter passado por situações de preconceito, Werneck acredita que deveria haver mais acessibilidade nos ônibus, shoppings e até mesmo na rua onde os meio-fios são muito altos para as cadeiras de rodas.

Já para Washington Pereira de Jesus, de 25 anos, paralítico desde os 21 em decorrência de uma bala perdida, o principal problema é o preconceito. "Às vezes, as pessoas viram o rosto quando vê a gente em uma cadeira de rodas". Convidado para trabalhar na montagem de cadeiras de rodas da fábrica do ICP, ele também reclama da dificuldade de locomoção, principalmente para pegar ônibus. "Sempre dependo de alguém para me colocar no coletivo e também para descer e nem sempre as pessoas ajudam".

Essa situação que envolve os deficientes físicos em Brasília é confirmada pelo presidente do ICP. De acordo com Sueide Leite, a questão envolve os motoristas de ônibus e vans que não respeitam os deficientes e nem os idosos. Segundo ele, o ICP prepara uma campanha "para que esses profissionais passem a tratar com o devido respeito esses cidadãos que têm direito a gratuidade no transporte coletivo".

Manifestação para reivindica qualificação profissional

Com faixas pedindo mais acessibilidade no transporte público, maior escolaridade, formação profissional e moradia, cerca de 100 deficientes físicos em cadeiras de rodas, usando muletas e bengalas, além dos portadores de deficiência visual, realizam neste momento, na Esplanada dos Ministérios, a Caminha da Cidadania.

O evento é organizado pelo Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência do Distrito Federal. A intenção é sensibilizar a sociedade, os empresários e os governos do DF e federal para o problema da baixa escolaridade e da falta de qualificação profissional dos 270 mil portadores de deficiência de Brasília para o preenchimento das vagas reservadas pela Lei 8.203, de 1991.

A chamada lei das cotas para deficientes físicos obriga que as empresas privadas com mais de 100 funcionários reservem entre 2 a 5% de vagas para os deficientes físicos. No país, segundo o censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são cerca de 24,5 milhões de portadores de alguma forma de deficiência (14,5% da população). Desse total, apenas 80 mil estão empregados.

Pela lei das cotas, esse número deveria ser de 640 mil. No DF, são 18 mil vagas que devem ser reservadas pelas empresas, mas só cerca de 4 mil portadores de deficiência estão inseridos no mercado de trabalho.

O que é preconceito contra deficiêntes fisicos??

Preconceito, como o próprio nome diz é um conceito previamente formado de que a pessoa, no caso de um portador de necessidades especiais, não seria capaz de determinada coisa.
Subestimam a capacidade deles, pois quando falta um dos órgãos ou quando há algum problema superam através de outros.
Segundo estatística os deficientes representam 10% da população brasileira, um total de 16,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que de acordo com a lei tem direito de estudarem na escola em que escolherem, e os estabelecimentos de ensino devem providenciar os ajustes necessários (estruturais e pedagógicos) para receber tais alunos. Além disso, uma determinada porcentagem dos empregos nos setores públicos e privado é destinada a deficientes.
Porém não acontece por falta de adaptação tanto no setor educacional como o do emprego, tornando-os cada vez mais marginalizados.


É você olhar pra eles com cara de nojo. É você não se entrosar com eles por causa de seus defeitos. É você trata-los diferentes da demais pessoas. É você achar que eles não são capazes, pois eles são capazes sim. É você achar que eles não são pessoas normais só por causa da deficiência deles. Tudo isso é preconceito contra o deficiente pois trabalho em escola pra deficientes e sei que eles tem potencial e as vezes são bem melhores do que as pessoas ditas "normais".


A definição de preconcito é só uma, independente de contra o que.

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são o social, racial e sexual.

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